O preconceito linguístico nas aulas de língua portuguesa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20435/multi.v29i72.4155

Palavras-chave:

gramática normativa, preconceito linguístico, aprendizagem

Resumo

O presente artigo tem por tema a abordagem referente ao “Preconceito Linguístico nas Aulas de Língua Portuguesa”, com o objetivo de pesquisar o quanto é comum presenciar casos de preconceito com a língua em sala de aula. Com o intuito de mostrar qual a influência da sociedade e o papel da escola a respeito do preconceito linguístico, é necessário constatar que a língua portuguesa não é baseada somente na gramática normativa, há também de se observar que o preconceito linguístico afeta a aprendizagem do estudante. Esse estudo é realizado por uma pesquisa de caráter bibliográfico. Assim sendo, é possível verificar que muitos permanecem presos ao mito de que a língua mais difícil é a mais bonita e a mais correta, e só pessoas estudadas falam esse dialeto.

Biografia do Autor

Behatryz Fernanda de Souza Soares, Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)

Pós-graduanda em Linguística Aplicada e Ensino de Línguas pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Graduação em Letras, Habilitação Português/Inglês e suas respectivas literaturas pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Atualmente é professora de Literatura, Produção de Texto e Língua Portuguesa da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul.

Maria Fernanda Borges Daniel de Alencastro, Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)

Mestrado em Educação pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Especialização em Língua Portuguesa com foco em Redação, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Graduação em Letras, Habilitação Português/Inglês pelas Faculdades Unidas de Mato Grosso (FUCMT). Atualmente, é professora nos cursos de Direito, Letras, Pedagogia e Educação a Distância da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). 

Referências

ANTUNES, I. Língua e cidadania: repercussões para o ensino. In: ANTUNES, I. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola, 2009.

ANTUNES, I. A língua e a identidade cultural de um povo. In: ANTUNES, I. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola, 2003.

BAGNO, M. Não é errado falar assim! em defesa do português Brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.

BAGNO, M. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. 49. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007.

BAGNO, M. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola, 1999.

BAGNO, M. A língua de Eulália: novela sociolinguística. São Paulo: Editora Contexto, 1997.

BECHARA, E. Ensino da gramática: Opressão? Liberdade? São Paulo: Editora Ática, 1993.

BORTONI-RICARDO, S. M. O professor pesquisador- Introdução à pesquisa qualitativa. 2. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

BORTONI-RICARDO, S. M. Nós cheguemu na escola, e agora? Sociolingüística & Educação. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.

BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna: a sociolinguística na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília, DF: MEC/SEF, 1998.

CASTILHO, A. T. A língua falada no ensino de português. São Paulo: Editora Contexto, 1998.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 41. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

LABOV, W. Sociolinguística: uma entrevista com William Labov. Revista virtual de estudos da linguagem, [s. l.], v. 5, n. 9, 2007. Disponível em: www.revel.inf.br. Acesso em: 9 ago.

LIMA, A. N. Preconceito Linguístico: relação com o ensino-aprendizagem da língua portuguesa. 2021. TCC (Licenciatura em Letras) - Curso de Licenciatura em Letras, Centro Universitário Internacional Uninter, 2021. Disponível em: https://repositorio.uninter.com/handle/1/636. Acesso em: 19 set. 2024.

MATTOS E SILVA, R. V. Tradição gramatical e gramática tradicional. São Paulo: Contexto, 1989.

PARANÁ. Sistema Estadual de Ensino do Paraná. Referencial curricular paranaense para o novo ensino médio – versão preliminar (4). Curitiba: CEE, 2021.

PERINI, M. A. Sofrendo a gramática. São Paulo: Editora Ática, 1997.

POSSENTI, S. Porque (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Coleção Leituras no Brasil, 1996.

SACRISTÁN, J. G.; GÓMEZ, A. I. P. Compreender e transformar o ensino. 4. ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

SCHERRE, M. O preconceito linguístico deveria ser crime. Galileu, São Paulo, 2016.

SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Editora Contexto, 1986.

Downloads

Publicado

2024-10-03

Como Citar

Soares, B. F. de S. ., & Alencastro, M. F. B. D. de . (2024). O preconceito linguístico nas aulas de língua portuguesa. Multitemas, 29(72), 123–145. https://doi.org/10.20435/multi.v29i72.4155