Reflexões e entendimentos sobre a Língua Brasileira de Sinais

Authors

  • Jéssica Rabelo Nascimento Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul
  • Adriana Lucia de Chaves de Barros Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul
  • Karine Albuquerque Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.20435/multi.v23i53.1611

Keywords:

Libras, Língua, Linguística

Abstract

O presente artigo tem como objetivo principal promover um estudo sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras) que é a língua usada pela comunidade surda brasileira e obteve seu reconhecimento legal pela Lei 10436/2002 regulamentada pelo Decreto 5626/2005. Buscaremos refletir sobre as especificidades da Libras, entendendo suas características linguísticas e não linguísticas. Para tanto faremos a descrição do aspecto fonológico da Libras, elucidando seu status linguístico. Esta é uma pesquisa bibliográfica fundamentada em autores renomados como, Brito (1995) e Quadros e Karnopp (2004), que são pesquisadores renomados na educação de surdos. Entender a condição Linguística do surdo é o começo de uma longa caminhada, em que novas questões, descobertas, desafios e reflexões se fazem emergir, sensibilizando um número cada vez maior de pesquisadores, professores e autoridades competentes. Por meio desta pesquisa, aprofundamos os conhecimentos sobre a Língua Brasileira de Sinais.

Author Biographies

Jéssica Rabelo Nascimento, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul

Jessica Rabelo Nascimento

Acadêmica de letras com Ênfase em Linguistica pela Universidade Estaudual do Mato Grosso do Sul, pesquisador e bolsista pela CNPq com foco em Linguistica Aplicada.

Adriana Lucia de Chaves de Barros, Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul

Pós-Doutoranda em Letras Modernas pela USP (2016-2017). Doutora em Estudos da Linguagem pela PUC-Rio (2010). Mestre em Administração de Empresas com especialização em Marketing pelo IAG Escola de Negócios da PUC-Rio (2006). Diplomada no curso de pós-graduação em Management (MBA) pelo IAG Escola de Negócios da PUC-Rio (2003). Diplomada no curso de pós-graduação em Metodologia do Ensino da Língua Inglesa, (DOTE - Diploma for Overseas Teachers of English, RSA) pela Universidade de Cambridge, Inglaterra (1994), adquirindo o título de Royal Society of Arts. Graduada em Letras Português-Inglês Licenciatura Plena pela PUC-Rio (1984). Atualmente é professora efetiva da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, ministrando aulas nos cursos de graduação e de pós-graduação stricto sensu do Mestrado Acadêmico e Profissional em Letras.

Karine Albuquerque, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Professora de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS. Colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens - UFMS (2017). Tradutora/intérprete de Libras com experiência nos âmbitos: educacional, clínico, palestras, seminários e congressos. Possui certificação de Proficiência em Tradução e Interpretação da Libras / Língua Portuguesa / Libras Nível Superior e Uso e Ensino da Língua Brasileira de Sinais Nível Superior . Mestre em Letras pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul UEMS (2016), Pós-Graduada lato sensu em Libras (2012) e Graduada em Normal Superior pela Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (2009).

References

ALBUQUERQUE, K. A construção de sentidos no processo de tradução/interpretação Português/Libras. 2016. 92f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Campo Grande, MS, 2016.

ALLWRIGHT, D. Exploratory Practice: rethinking practitioner research in language teaching. Language Teaching Research, London, v. 7, n. 2, p. 113-42, abr. 2003a.

______. Exploratory Practice and Academic Research: the nature of the inter-relationship. Rio de Janeiro, 2003b. mimeo.

BATTISON, R. Phonological deletion in American Sign Language.Sign Language Studies, v. 5, p. 1-19, out. 1974

BRASIL. Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm>. Acesso em: 8 out. 2015.

BRENTARI, D.; POIZNER, KEGL, J. Aphasic and parkinsonian signing: differences in phonological disruption. Brain and Language, v. 48, n. 1, p. 69-105, jan. 1995.

BRITO, L. F. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; UFRJ/Departamento de Linguística e Filologia, 1995.

GESSER, A. As várias línguas em LIBRAS: reflexões sobre o bi/multilinguismo na comunidade surda. In: SEMINÁRIO DE LINGUÍSTICA APLICADA, 11., e SEMINÁRIO DE TRADUÇÃO, 7., Salvador, 2010. Cultura, identidade, diferença e acessibilidade, 2010. v. 1. p. 16.

MORAES BEZERRA, I. C. R. Teoria e prática: os dois lados da moeda nas aulas de prática de ensino. In: BOTELHO, J. M. (Org.). Estudos reunidos: linguagem, literatura e estilística. Rio de Janeiro: Botelho, 2006. p. 127-43.

QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

QUADROS, R. M.; PIMENTA, N. Curso de Libras 1. Rio de Janeiro: LIBRAS Vídeo, 2006.

QUADROS, R. M.; SCHMIEDT, M. L. P. Ideias para ensinar português para alunos surdos. Brasília: MEC, SEESP, 2006.

SKLIAR, Carlos. A surdez, um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2012.

STOKOE, W. C. Sign language structure: an outline of the visual communication systems of the American deaf. Studies in Linguistics, Buffalo, 1960. (occasionalpapers, n. 8).

Published

2018-03-23

How to Cite

Nascimento, J. R., Barros, A. L. de C. de, & Albuquerque, K. (2018). Reflexões e entendimentos sobre a Língua Brasileira de Sinais. Multitemas, 23(53), 91–101. https://doi.org/10.20435/multi.v23i53.1611