Más allá del papel: estudio de las unidades de conservación brasileñas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/inter.v25i2.3777

Palabras clave:

planes de manejo, regularización territorial, sostenibilidad, conservación de la biodiversidad, áreas de protección ambiental

Resumen

Este artículo aborda las unidades de conservación desde una perspectiva conservacionista, como instrumentos para la protección de la naturaleza, garantizando el mantenimiento de la biodiversidad y de los biomas brasileños, en el sentido de construir un ambiente ecológicamente equilibrado en los términos de la Constitución Federal de 1988. A través del método deductivo, análisis indirecto de datos del Ministerio del Medio Ambiente y de la Secretaría de Medio Ambiente y Desarrollo Sostenible del Estado de Goiás, investigación exploratoria, documental y bibliográfica, realiza una evaluación teórico-jurídica de las Unidades de Conservación brasileñas. Del análisis del escenario brasileño, se observa que la mayoría de las Unidades de Conservación fueron creadas por los Estados, con énfasis en la protección de la Mata Atlántica, el Cerrado y la Amazonía, respectivamente, teniendo la sustentabilidad como base político-jurídica. La realidad de Goiás señala que no es suficiente predecir la existencia de unidades de conservación en el papel, ya que, en la práctica, más de la mitad de las unidades de protección integral ni siquiera han pasado por el proceso de regularización de tierras. Además, seis de las veinticinco áreas protegidas de Goiás aún no tienen un Consejo de Gestión establecido, y veinte no tienen un plan de gestión definido, lo que, sumado a las dificultades financieras y la escasez de servidores, compromete la conservación de la esperada naturaleza.

Biografía del autor/a

Thiago Henrique Costa Silva, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil./ Universidade Estadual de Goiás (UEG), Morrinhos, Goiás, Brasil.

Doutorando em Direito Agrário pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Doutor em Agronegócio, mestre em Direito Agrário e bacharel em Direito pela UFG. Perito criminal da Superintendência de Polícia Técnico-Científica do Estado de Goiás. Professor e pesquisador na Universidade Estadual de Goiás (UEG).

Rogério Fernandes Rocha, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil.

Doutorando e mestre em Direito Agrário pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Bacharel em Direito pela UFG. Advogado. Professor e pesquisador na Universidade Estadual de Goiás (UEG) e na Universidade Federal de Goiás (UFG).

Luciana Ramos Jordão, Universidade Estadual de Goiás (UEG), Morrinhos, Goiás, Brasil.

Doutora em Agronegócio pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Mestra em Direito Agrário e bacharel em Direito pela UFG. Advogada. Professora e pesquisadora na Universidade Estadual de Goiás (UEG) e no Centro Universitário Alves Faria (UNIALFA). Coordenadora Central do Curso de Direito da UEG. Docente e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da UNIALFA.

Maria Cristina Vidotte Blanco Tárrega, Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, Goiás, Brasil.

Estágio pós-doutoral na Universidade de Coimbra. Doutora em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Mestre em Direito pela PUCSP. Bacharel em Ciências e em Letras jurídicas pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Professora titular da Universidade Federal de Goiás (UFG). Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Direito Agrário da UFG e professora no Doutorado da Rede Pro Centro-Oeste de Biotecnologia e Biodiversidade e no Mestrado da Universidade de Ribeirão Preto. Bolsista Produtividade do CNPq.

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Publicado

2024-06-19

Cómo citar

Silva, T. H. C., Rocha, R. F., Jordão, L. R., & Tárrega, M. C. V. B. . (2024). Más allá del papel: estudio de las unidades de conservación brasileñas. Interações (Campo Grande), 25(2), e2523911. https://doi.org/10.20435/inter.v25i2.3777