Caminos plurales del cuidado de la salud: medicalizaciones de lo simbólico
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v24i1.3624Palabras clave:
Medicalización, Psicología Social, Antropología de la Salud, Psicologia de la Salud, Cuidado de la SaludResumen
Las posibilidades de intervención en el campo de la salud son múltiples y han marcado la historia de la humanidad. En los últimos siglos, el cuidado de la salud se atribuyó a la medicina, la cual, valiéndose de dispositivos institucionales, legales y científicos, adquirió preponderancia. Uno de los pilares de esta profesión se constituye en los procesos de medicalización. Este estudio teórico tuvo como objetivo problematizar la hegemonía de la noción de medicalización a partir del marco médico-científico occidental. A partir de los argumentos foucaultianos sobre los intentos de estandarización de los sujetos a partir de las nociones de salud y enfermedad que pretende la medicina occidental, se destaca la necesidad de tener en cuenta las proposiciones que evocan terapias plurales dirigidas a comprender los procesos de salud y enfermedad en otras perspectivas. Elaborado entre dos fronteras teóricas, el estudio analiza, en primer lugar, la constitución histórica de la medicina y su legitimación como saber hegemónico. En la secuencia, buscamos matizar las posibilidades de intervención en el área de la salud, dando visibilidad a lo que la Antropología denomina la medicalización de lo simbólico, que engloba los saberes surgidos del cotidiano relacional y afectivo de las diferentes culturas. Al final de la trayectoria, se estimulan los análisis sobre los intentos de borramiento de modos de existencia plurales emprendidos desde la medicalización hegemónica, discutiéndose la pertinencia de multiplicar las perspectivas de intervención en salud para superar esta exclusividad, teniendo en cuenta también los saberes provenientes de fuentes sociales y culturales.
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