Caminos plurales del cuidado de la salud: medicalizaciones de lo simbólico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/inter.v24i1.3624

Palabras clave:

Medicalización, Psicología Social, Antropología de la Salud, Psicologia de la Salud, Cuidado de la Salud

Resumen

Las posibilidades de intervención en el campo de la salud son múltiples y han marcado la historia de la humanidad. En los últimos siglos, el cuidado de la salud se atribuyó a la medicina, la cual, valiéndose de dispositivos institucionales, legales y científicos, adquirió preponderancia. Uno de los pilares de esta profesión se constituye en los procesos de medicalización. Este estudio teórico tuvo como objetivo problematizar la hegemonía de la noción de medicalización a partir del marco médico-científico occidental. A partir de los argumentos foucaultianos sobre los intentos de estandarización de los sujetos a partir de las nociones de salud y enfermedad que pretende la medicina occidental, se destaca la necesidad de tener en cuenta las proposiciones que evocan terapias plurales dirigidas a comprender los procesos de salud y enfermedad en otras perspectivas. Elaborado entre dos fronteras teóricas, el estudio analiza, en primer lugar, la constitución histórica de la medicina y su legitimación como saber hegemónico. En la secuencia, buscamos matizar las posibilidades de intervención en el área de la salud, dando visibilidad a lo que la Antropología denomina la medicalización de lo simbólico, que engloba los saberes surgidos del cotidiano relacional y afectivo de las diferentes culturas. Al final de la trayectoria, se estimulan los análisis sobre los intentos de borramiento de modos de existencia plurales emprendidos desde la medicalización hegemónica, discutiéndose la pertinencia de multiplicar las perspectivas de intervención en salud para superar esta exclusividad, teniendo en cuenta también los saberes provenientes de fuentes sociales y culturales.

Biografía del autor/a

Gabriel Bandeira Cantu, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutorando em Antropologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Psicologia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Pesquisador vinculado ao Núcleo de Antropologia do Contemporâneo (Transes/UFSC), Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

Eneida Santiago, Universidad Estatal de Londrina

Doutora em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), Assis. Professora associada da Universidade Estadual de Londrina (UEL), docente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia (PPGPSI-UEL). Representante titular do Conselho Federal de Psicologia (CFP) na Comissão Permanente dos Direitos da População em Situação de Privação de Liberdade no Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH). Avaliadora institucional do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), Ministério da Educação (MEC).

Sonia Regina Vargas Mansano, Universidad Estatal de Londrina

Doutora em Psicologia Clínica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Docente do Departamento de Psicologia Social e Institucional da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia (PPGPSI-UEL). Bolsista de Produtividade CNPq-N2.

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Publicado

2023-05-16

Cómo citar

Cantu, G. B., Santiago, E., & Mansano, S. R. V. (2023). Caminos plurales del cuidado de la salud: medicalizaciones de lo simbólico. Interações (Campo Grande), 24(1), 247–259. https://doi.org/10.20435/inter.v24i1.3624