Acción colectiva y políticas públicas: mujeres campesinas en la construcción de la Política de Salud de las Poblaciones del Campo, del Bosque y de las Aguas
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v21i3.2172Palabras clave:
movimiento social, mujeres campesinas, salud pública, política públicaResumen
Este artículo analiza el desempeño del Movimiento de Mujeres Campesinas (MMC) en el proceso de construcción de la Política Nacional de Salud Integral de las Poblaciones del Campo, Bosque y Aguas (PNSIPCFA). Se configura como un estudio cualitativo, basado en el reconocimiento y valorización de las acciones colectivas de ese grupo social en el área de la salud pública. Las técnicas de recolección de datos consistieron en la realización de observación participante, entrevista exploratoria y grupo focal. Con base en los hallazgos empíricos y en el concepto de acción colectiva en Alberto Melucci, se considera que las acciones de los movimientos sociales influencian la construcción de políticas públicas y la producción de la realidad social, pues los resultados destacan el papel de la MMC en espacios representativos de planificación, la elaboración y evaluación de políticas públicas, como el Grupo Terra, el observatorio de monitoreo y evaluación de dicha política y los consejos municipales de salud. El MMC realiza acciones de enfrentamiento, resistencia y presión en el Estado por medio de marchas, caminatas y actos públicos, en asociación con otras organizaciones, en defensa de la salud pública y la implementación de la PNSIPCFA. Es también protagonista en lo que se refiere a acciones de formación/capacitación con el Movimiento para la diseminación y comprensión del contenido de la política.
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