A questão da unidade dramática - Gil Vicente e Calderon de La Barca

Autores

  • Ana Aparecida Arguelho de Souza

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar a ausência de unidade dramática nos teatros de Gil Vicente e Calderon de La Barca. Essa ausência é paradigmática do teatro medieval. Marca, porém, igualmente, o teatro barroco de Calderon. Entender seus fundamentos implica a apreensão dos elementos históricos que estão na base desses teatros. A análise será realizada com o concurso de categorias intra e extra textuais, isto é, dadas pela semiótica e pela história, de modo a permitir a apreensão daqueles elementos, a partir da própria tessiturada obra desses dois dramaturgos. Para tanto, duas peças expressivas dessa ausência foram selecionadas: Farsa das ciganas, de Gil Vicente e O grande teatro do mundo de Calderon de La Barca. Motivou esta análise a crítica histórica de Antonio José Saraiva na obra Gil Vicente e o fim do teatro medieval, com a qual dialogar-se-á, recorrendo-se ao método histórico.

Referências

CALDERON DE LA BARCA, Pedro. Obras completas I – Dramas. Madri : Aguilar, 1969.

LOCKE, John. Segundo tratado sobre o governo. 2. ed. São Paulo : Abril Cultural,1978.

MOISES, Massaud. A literatura portuguesa. 4. ed. São Paulo : Cultrix, 1966.

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VICENTE, Gil. Obras de Gil Vicente. Porto : Lello & Irmão Editores, 1965.

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Publicado

2016-05-27

Como Citar

Arguelho de Souza, A. A. (2016). A questão da unidade dramática - Gil Vicente e Calderon de La Barca. Multitemas, (16). Recuperado de https://interacoesucdb.emnuvens.com.br/multitemas/article/view/1037

Edição

Seção

Artigos