Índices de Desenvolvimento Rural Sustentável (IDRS): percepções para a Análise da Agricultura Familiar em Dourados, MS, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20435/inter.v25i4.4048

Palavras-chave:

agricultura solidária, índice sintético, desenvolvimento territorial

Resumo

Desde 2001, as Nações Unidas incluíram em sua agenda a avaliação do desenvolvimento sustentável por meio de indicadores que viabilizam parâmetros de comparação entre diversos países. A despeito da eficiência desses indicadores como ferramenta de avaliação, estes podem ser melhorados e/ou adaptados para contextos específicos. Nessa perspectiva, no presente estudo foi avaliada a sustentabilidade da agricultura familiar, bem como identificadas as bases e diretrizes de desenvolvimento sustentável no município de Dourados, Mato Grosso do Sul (MS), Brasil, a partir das percepções dos agricultores familiares da região. A pesquisa foi orientada em estudos de caso exploratórios em campo, em 20 unidades de produção orgânica agroecológica certificadas, e também se recorreu a bancos de dados oficiais. Nesse contexto, foram propostos os Índices de Desenvolvimento Rural Sustentável (IDRS). A metodologia utilizada para a elaboração do Índice foi a análise de Cluster e o Biograma de Sustentabilidade. Os resultados para o Índice de Desenvolvimento Sustentável Integrado (S³) foram de 0,6998, o que indicou um nível estável de Desenvolvimento Rural Sustentável (DRS), com alguns indicadores em estado crítico. Diante desses resultados, foi possível concluir que os produtores do município estão inseridos em uma estrutura institucional e cultural de sustentabilidade; por outro lado, ainda se necessita a soma de esforços que colaborem para a melhoria da qualidade de vida e aquisição de bens primários naqueles sistemas produtivos, o que pode ser obtido pela maior participação dos institutos de governança e apoio técnico.

Biografia do Autor

Orlando Bastidas, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)

Doutor em Recursos Naturais pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade dos Andes, Venezuela, e em Educação Ambiental pela Universidade Yacambu, Venezuela. Formado em Educação Geografia e Ciências da Terra pela Universidade dos Andes, Venezuela. Tem experiência na área de Ciências Ambientais, com ênfase em Ciências Agrárias e Projetos Socioprodutivos de Formação Humana.

Etenaldo Felipe Santiago, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)

Doutorado e Mestrado em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), campus de Rio Claro, SP. Graduação em Ciências Biológicas pela UNESP, Campus de Rio Claro, SP. Atualmente, é professor titular da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Dourados, MS, orientador no mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais (PGRN). Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Ecofisiologia Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: respostas de plantas ao estresse, interação entre nanopartículas e plantas, essências nativas, germinação, morfologia, crescimento inicial, reposição de cobertura vegetal em áreas degradadas, avaliação ambiental.

Luciana Ferreira da Silva, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)

Doutorado em Economia Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Mestrado em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília (UnB). Graduação em Matemática pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP). Atualmente, é professor adjunto da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), docente do quadro permanente do Mestrado e Doutorado em Agronegócios da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e membro da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Agrária e dos Recursos Naturais, atuando principalmente nos seguintes temas: instrumentos econômicos de política ambiental, valoração econômica e pagamento de serviços ambientais, indicadores de sustentabilidade.

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Publicado

2024-12-19

Como Citar

Bastidas, O., Santiago, E. F. ., & Silva, L. F. da. (2024). Índices de Desenvolvimento Rural Sustentável (IDRS): percepções para a Análise da Agricultura Familiar em Dourados, MS, Brasil. Interações (Campo Grande), 25(4), e2544048. https://doi.org/10.20435/inter.v25i4.4048