Desarrollo local y posibilidades de una economía circular desde una cooperativa de recolectores de materiales reciclables
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v25i2.4030Palabras clave:
Economía Circular, Desarrollo Territorial, Recolectores de Material ReciclableResumen
El desarrollo de la sociedad moderna en los grandes centros urbanos está ligado a un sistema de consumo cargado de problemáticas territoriales, políticas y socioambientales. Siendo Brasil considerado el cuarto mayor generador de residuos sólidos del mundo, es evidente la importancia de acciones estratégicas provenientes de los ámbitos público, privado y de la sociedad civil que apunten a mejores condiciones en la gestión y valorización de estos residuos. Ante esto, las familias y cooperativas actúan en la recolección y clasificación de materiales reciclables y pueden ser conceptualizadas como agentes de prácticas sustentables. Este artículo tiene como objetivo investigar la interfaz entre la organización territorial y el desarrollo local junto con una cooperativa de reciclaje. Para comprender la dinámica socioambiental de esta investigación, se construyó un portafolio bibliométrico para brindar conocimiento sobre las prácticas de Economía Circular y los recolectores de materiales reciclables. Para la recolección de datos se buscó apoyo a través de la observación no participante y entrevistas estructuradas y semiestructuradas. Los resultados mostraron que el fortalecimiento de la cooperativa se desarrolla a partir de las relaciones sociales que se establecen en torno a la cadena del reciclaje. Se concluye que, de la viabilidad de las relaciones dentro del territorio, pueden surgir escenarios que garanticen la circularidad y transformación de los residuos, englobando aspectos encaminados a la sostenibilidad social, ambiental y económica.
Citas
ALBAGLI, S. Território e Territorialidade. In: LAGES, V; BRAGA, C; MORELLI, G. (Org.). Territórios em movimento: cultura e identidade como estratégias de inserção competitiva. Brasília-DF: Dumará – SEBRAE, 2004.
BRASIL. Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010 (a). Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS); altera a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. Acesso em: 1º set. 2020.
CALGARO, C; PEREIRA, A. O. K. A sociedade consumocentrista e a disciplina do sujeito na modernidade: uma análise dos impactos socioambientais. In: BAHIA, C. M.; CALGARO, C. (Org.). Direito, globalização e responsabilidade nas relações de consumo I [Recurso eletrônico on-line]. Organização CONPEDI/UNICURITIBA, 2016, p. 65.
COMPROMISSO EMPRESARIAL PARA RECICLAGEM [CEMPRE]. Política Nacional de Resíduos Sólidos – a lei na prática. Portal do CEMPRE, São Paulo, 2013. Disponível em: http://cempre.org.br/. Acesso em: nov. 2021.
ENGELS, Friedrich. A dialética da natureza. Prólogo de J.B.S. Haldane. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
ENSSLIN, L; ENSSLIN, S. R; LACERDA, R. T. O. Uma análise bibliométrica da literatura sobre estratégia e avaliação de desempenho. Gestão & Produção, v. 19, n. 1, p. 59–78, 2012.
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
INSTITUTO AKATU. São Paulo, 2018. Disponível em: https://www.akatu.org.br/. Acesso em: 13 set. 2020.
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA [IPEA]. Situação Social das Catadoras e Catadores de Material Reciclável e Reutilizável. Portal do Ipea, Brasília-DF, 2013. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/situacao_social/131219_relatorio_situacaosocial_mat_reciclavel_brasil.pdf. Acesso em: set. 2020.
INSTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO DE CURITIBA (IPPUC). Planos Regionais da Cidade de Curitiba – Regional Boqueirão. Curitiba, PR, 2021. Disponível em: https://ippuc.org.br/storage/uploads/dc72e35b-d2b0-42bf-8795-758da727ec08/planoregional_boqueirao_2021.pdf. Acesso em: fev. 2023.
JACOBI, P. R.; BESEN, G. R. Gestão de resíduos sólidos em São Paulo: desafios da sustentabilidade. Estudos Avançados, São Paulo, v. 25, n. 71, p. 135–58, 2011.
MARCONI, M. A; LAKATOS, E. M. Fundamentos da Metodologia Científica. São Paulo: Editora Atlas, 2003.
MEDINA, M. Reciclaje de desechos sólidos en América Latina. Revista Frontera Norte, Mexico, v. 11, n. 21, p. 7–31, 1999. Disponível em: https://fronteranorte.colef.mx/index.php/fronteranorte/issue/view/72. Acesso em: nov. 2020.
MORONE, P.; NAVIA, R. New consumption and production models for a circular economy, Waste Management & Research. ed. 34. p. 489–90, 2016.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Perspectivas da População Mundial: a revisão de 2017. 2017. Disponível em: https://esa.un.org/unpd/wpp/Publications/Files/WPP2017_KeyFindings.pdf. Acesso em: dez. 2020.
PROGRAMA CIDADES SUSTENTÁVEIS. São Paulo, 2012. Disponível em: fm.usp.br/gdc/docs/biblioteca_229_publicacao-programa-cidades-sustentaveis.pdf. Acesso em: set. 2020.
REYNA, Carlos F. P. Vídeo e pesquisa antropológica: encontros e desencontros. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, n. 6, p. 255-267,1996.
RUTHES, S; SILVA, C. L. O uso de estudos prospectivos na análise de políticas públicas: uma análise bibliométrica. In: CONGRESSO LATINOIBEROAMERICANO DE GESTÃO DA TECNOLOGIA, outubro 2015, Porto Alegre. Anais. Porto Alegre, 2015. p. 1–19.
SILVA, C. L.; FUGII, G. M; BASSI, N. S. S; SANTOYO, A. H. O que é relevante para planejar e gerir resíduos sólidos? Uma proposta de definição de variáveis para a formulação e avaliação de políticas públicas. Biblio 3w: Revista Bibliográfica de Geografía y Ciencias Sociales, Barcelona, v. 20, n. 1114, p. 1–25, 2015.
STAHEL, W. R. Circular Economy. Nature, Reino Unido, v. 531, p. 435–38, 2016.
WITJES, S.; LOZANO, R. Towards a more Circular Economy: proposing a framework linking sustainable public procurement and sustainable business models. Resources, Conservation and Recycling, v. 112, p. 37–44, 2016.
WILSON, D. C.; VELIS, C.; CHEESEMAN, Chris. Role of informal sector recycling in waste management in developing countries. Habitat International, v. 30, n. 4, p. 797–808, 2006.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Christian Luiz da Silva, Jean Sauka
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.