Derechos humanos y derecho a la salud de los habitantes de los asentamientos rurales del MST
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v24i2.3719Palabras clave:
derechos humanos, derecho a la salud, trabajadores ruralesResumen
En Brasil, el desafío de garantizar el ejercicio de los derechos choca con profundas desigualdades sociales, lo que debilita no sólo la garantía de los derechos, sino también la implementación de políticas públicas que puedan remediar las demandas de la población. En el caso de la población vinculada al campo, los profundos contrastes en la distribución de la tierra, los recursos y el acceso a los servicios hacen que los habitantes de los asentamientos rurales enfrenten precarias condiciones de sobrevivencia. Este artículo es una revisión sobre las fortalezas y debilidades que presentan los integrantes del Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) para el ejercicio de derechos humanos, en especial el derecho a la salud, a partir de referencias ubicadas en LILACS, SciELO, Embase, Scopus, CINAHL, PubMed, Web of Science y ProQuest. Se analizaron ocho artículos y se identificaron tres categorías principales: i) Lucha por derechos e intereses partidistas; ii) Derecho a la educación y educación en derechos, iii) ¿Dónde ejercer el control social en salud? Los resultados mostraron que la defensa de sus derechos, en ocasiones, choca con intereses políticos partidistas; sin embargo, el enfoque en la educación indica un fuerte potencial en la defensa y ampliación de estos derechos. En cuanto al derecho a la salud, los integrantes del movimiento aún mantienen posiciones contradictorias en relación a los espacios formales de control social en salud.
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