Agricultura Sostenida por la Comunidad (ASC): percepción de los agricultores y coagricultores
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v24i2.3403Palabras clave:
Producción local, distribución de riesgos, agricultura sostenible, cadenas cortas, CSAResumen
Las redes alternativas de alimentos se están expandiendo en todo el mundo, en forma de grupos solidarios de compras, mercados de agricultores y, en particular, la Agricultura Sostenida por la Comunidad (ASC). En una ASC tradicional, los consumidores anticipan una cantidad fija de dinero para financiar la producción agrícola y, a cambio de estos anticipos, los agricultores van enviando productos, como verduras, frutas, entre otros, a los consumidores. Los riesgos de producción se transfieren de los productores a los miembros de la comunidad. El objetivo de este estudio fue caracterizar las ASC en el Distrito Federal, Brasil, y evaluar los impactos de estos nuevos arreglos de producción y comercialización desde el punto de vista de los agricultores y coagricultores. La recolección de datos se llevó a cabo a través de entrevistas semiestructuradas de muestra con 14 ASC y 34 coagricultores y fue compuesta por seis dimensiones: Estructura Organizacional; Cultura de Organización del Trabajo; Comunicación; Socioambiental; Logística; y Economía. Los resultados más relevantes fueron: para los agricultores: seguridad, planificación, estabilidad e independencia financiera de la actividad; adopción de métodos de agricultura orgánica; aumento de la calidad y diversidad de los productos; mejora de la calidad de vida; reconocimiento y valoración del trabajo rural; formación y adopción de prácticas conservacionistas. Para los coagricultores: mayor conciencia socioambiental; preocupación por la salud; conocimiento de nuevos productos agrícolas y nuevos usos; reducción de desperdicios; empatía y racionalidad. Para la sociedad, este nuevo ordenamiento de producción y distribución de alimentos es positivo en varios aspectos, principalmente por el aumento de la conciencia ambiental, la reducción de residuos, la valorización de la actividad rural y una mayor autonomía financiera de los agricultores, lo que puede ayudar a reducción de la pobreza.
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