Interculturalidad e infancia indígena en el contexto urbano: concepciones de un grupo de profesores de Educación Infantil
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v22i2.3019Palabras clave:
interculturalidad, formación contínua del profesorado, infancia indígena, Kaiowá y Guaraní, Mato Grosso do Sul, NaviraíResumen
Este artículo tiene el objetivo de informar las experiencias y estudios realizados en la primera etapa del proyecto de extensión Infancia, Interculturalidad y Etnomatemática en la Educación de la Primera Infancia: el cuidado de los niños indígenas, promovido por la Universidad Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campus de Naviraí, en el año 2018. Fueron elegidos como marcos teóricos: documentos y producciones científicas sobre los temas de interculturalidad en la educación y elementos de la historia y cultura de los grupos étnicos Kaiowá y Guaraní que viven en Mato Grosso do Sul (MS). La producción de datos comienza a partir de la información obtenida de las respuestas a un cuestionario, con preguntas abiertas y cerradas, desarrolladas con un grupo de profesores de la red municipal de educación local, que fueron el público objetivo de la acción de extensión. La información inicialmente recogida por este instrumento permitió hacer inferencias cuantitativas y cualitativas. En el contexto de las reuniones del curso, fue posible evidenciar datos para la comprensión, específicamente, de procesos conductuales y relacionales entre maestros y niños indígenas matriculados en la Educación Infantil. La información obtenida y presentada en este artículo detalla las impresiones de un entorno multicultural, un ejercicio reflexivo sobre el tema del cuidado de los niños indígenas en el contexto educativo urbano. En vista de los datos y resultados de la experiencia en la agenda, concluimos en defensa de la necesidad de inversiones en estudios en profundidad sobre el tema y planteamos la importancia de considerar la cultura híbrida como una forma de evitar la aculturación de la infancia indígena.
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