Ruta de las Aguas: desafíos de la gestión de los recursos hídricos en un escenario transfronterizo de la Ruta de la Integración Latinoamericana
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v25i1.4301Palabras clave:
Corredor bioceánico, Gestión de Recursos Hídricos, Gobernanza transnacionalResumen
Los recursos hídricos desempeñan un papel vital en la sostenibilidad ambiental, económica y social en todo el mundo. En América Latina, esto se vuelve más evidente, dada la diversidad de biomas que albergan una gran cantidad de ríos, lagos y acuíferos compartidos por múltiples países. En este contexto, la “Ruta de la Integración Latinoamericana” emerge como un área geográfica de suma relevancia, donde Brasil, Paraguay, Argentina y Chile comparten fronteras y una interconexión natural de recursos hídricos. La "Ruta del Agua" que atraviesa estos cuatro países se ha convertido en un punto focal de discusiones sobre la gestión sostenible de los recursos hídricos desde una perspectiva transfronteriza. La mayor demanda de agua, los desafíos ambientales, el cambio climático y los problemas socioeconómicos exacerban la importancia de esta región para la seguridad hídrica y el desarrollo territorial. A partir de una investigación cualitativa, bibliográfica y documental, este artículo busca analizar los desafíos enfrentados en la gestión de los recursos hídricos a lo largo de la "Rota das Águas" en la perspectiva de la cooperación y la gobernanza transfronterizas. El análisis de los datos recolectados utilizó el método comparativo sobre la gobernanza del agua entre los países de la ruta, abordando temas como la regulación legal, las políticas públicas, la participación de múltiples actores involucrados y las iniciativas de gestión conjunta orientadas a preservar y mejorar el uso sostenible de estos recursos. Al explorar las complejidades de esta región compartida, el trabajo contribuye a una comprensión más profunda de los desafíos y oportunidades relacionados con la gestión de los recursos hídricos en un contexto transfronterizo en América Latina, sirviendo como un inventario para la gobernanza multinivel, multiescalar y transnacional.
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