Vinhos do Cerrado de altitude: o desenvolvimento de uma nova fronteira vitivinícola em Brasília, DF
DOI:
https://doi.org/10.20435/inter.v25i4.4691Palavras-chave:
vitivinicultura, Distrito Federal, terroir, indicação geográficaResumo
O vinho está ligado com a história da civilização ocidental e, ao longo da história, vem se expandindo para novas fronteiras. No Brasil, novas regiões vêm se desenvolvendo, seja na vitivinicultura tradicional, seja na viticultura tropical e nos vinhos de inverno. O artigo analisa o processo de inserção da vitivinicultura no Cerrado de altitude, destacando a integração com o território e as perspectivas em termos de desenvolvimento local. A pesquisa tem natureza qualitativa e exploratória e contou com dados primários e secundários. Foi realizada pesquisa bibliográfica e documental e também entrevista com produtores de uvas viníferas da região. Os resultados mostram a presença de um produto com identidade territorial, que já vem integrando elementos locais. O levantamento mostra a disponibilidade de diversos recursos territoriais que podem ser valorizados, em termos de patrimônio, cultura e paisagem, e a presença de pesquisas para apoiar o novo setor. Pode ser identificada a presença de elementos comuns em outros territórios do vinho nos aspectos de terroir, paisagem e enoturismo. Os resultados preliminares apontam para um potencial de denominação de origem, a partir do aprofundamento dos estudos e caracterização dos vinhos do Cerrado de altitude.
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